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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Tudo o que viajantes de primeira viagem precisam saber sobre o Voo Livre

O voo livre é um esporte em que o piloto utiliza os contrastes de temperatura do vento para realizar voos não motorizados. A categoria inclui apenas asa-delta e parapente. A asa-delta conta com uma estrutura maior e pode alcançar até 100 km/h, enquanto o parapente não costuma passar dos 70 km/h. O esporte chegou ao Brasil em 1974, quando o piloto francês Stephan Segonzac chamou a atenção ao decolar com uma asa-delta do alto do Corcovado, no Rio de Janeiro. Em 1975, aconteceu o 1º Campeonato Brasileiro de Voo Livre, e já há campeonatos mundiais desde 1976.



Tudo o que viajantes de primeira viagem precisam saber sobre o esporte


SEGURANÇA AÉREA
O voo é livre, mas não é por isso que não deve ser seguro. Entre os equipamentos de segurança, além do capacete, estão rádio, aparelho de GPS (que serve como mapa, mede a velocidade do vento e indica sua direção) e variômetro (que mostra quantos metros por segundo o piloto sobe ou desce e ainda mede temperatura e pressão atmosférica.



PINTOU UM CLIMA
O piloto deve estar de olho no tempo antes e durante o voo – chuva está fora de cogitação. Para decolar, ele pode fazer um “voo de lift”, quando o vento bate na encosta da montanha e mantém o equipamento no ar. Já o voo de térmicas rola com bolhas de ar quente geradas pelo contato do sol com o chão. Essas bolhas, por serem menos densas que o ar ao redor, permitem que as asas e parapentes subam.



HAJA CORAÇÃO
Para se aventurar pelo céu brasileiro, não há muitos prérequisitos. Baixinhos e gordinhos, por exemplo, podem voar sem medo. De acordo com instrutores, basta ser maior de 18 anos e não sofrer de nenhuma doença cardíaca – como o esporte injeta adrenalina no sangue, cardíacos podem não aguentar o tranco.



PARAPENTE
Antes de decolar com o parapente, é preciso ajustar a cadeira, chamada de selete. Depois, é só esperar o vento inflar o velame, 2 frear lentamente enquanto pega o impulso e voilà. Para pousar, o esquema é parecido com o da asa-delta: planejar, identificar a direção do vento, fazer a aproximação do local do pouso e, no caso do parapente, puxar o freio. A aterrissagem com esse equipamento é mais simples, já que a sua velocidade é menor. Por isso, é possível realizar pousos em áreas menores e com mais precisão



ASA-DELTA
Na hora de decolar com a asa-delta é preciso checar a intensidade e a direção do vento – que deve ser sempre contrário ao piloto. 1 A asa deve ficar nivelada ao chão, e o piloto tem que projetar o peito para dentro do trapézio. Depois, é só dar uma corridinha 2 e se jogar. 3 Na hora da aterrissagem, é preciso identificar com exatidão a direção do vento (também contrária ao piloto) e fazer acelerar um pouco e se deixar levar até perder a velocidade – manobra chamada de aproximação.



PARA O ALTO E AVANTE!
Um voo pode alcançar cerca de 3 mil metros de altitude e tem duração variada: se houver muitas térmicas, o voo tende a ser mais demorado. Já se as nuvens estiverem baixas, o piloto é obrigado a voar próximo ao chão, o que atrapalha a performance. Em termos de distância, o recorde mundial pertence ao austríaco Manfred Ruhmer, que percorreu 700 quilômetros em uma asa-delta.



PONTO DE PARTIDA
As rampas não têm uma altura mínima – pilotos experientes conseguem decolar de rampas com apenas 30 metros de altura. O tamanho dos morros pode variar e chegar a até mais de 500 metros. No entanto, para servir como ponto de decolagem, não basta a rampa ser alta. Ela precisa também ter uma licença, que é concedida pelas associações de voo livre e pilotos locais.



PARECIDO, MAS DIFERENTE
Paraquedismo é outra modalidade das alturas
Os nomes se parecem, mas voo livre e queda livre são bem diferentes. “Pilotos de voo livre fazem pouso e decolagem. Já o paraquedista usa uma plataforma, salta em queda livre e abre seu paraquedas”, diz Paulo Guilherme Menezes, presidente da Federação Paulista de Voo Livre. Mundo Estranho

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