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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Brasileiro quer ser o primeiro a voar de parapente do topo do Everest

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O alpinista brasileiro Rodrigo Raineri, de 43 anos, pretende chegar hoje (20) ao cume do Everest, a montanha mais alta do mundo, com mais de 8 mil metros de altura, que fica no Himalaia, entre o Nepal e a China. Ele é um dos montanhistas mais experientes do Brasil. Em 2011, Raineri conseguiu escalar o Everest com sucesso. Na montanha, os alpinistas são testados pela altitude, o frio, o gelo e a falta de oxigênio. O brasileiro quer ser a primeira pessoa na história a fazer um voo solo de parapente no Everest.
Raineri sairá do Acampamento 4 do Everest, a 8 mil metros de altura, em direção ao cume da montanha por volta do meio-dia (horário de Brasília). A previsão é que por volta da meia-noite, ainda no horário brasileiro, ele decole de parapente do topo da montanha e aterrisse cerca de meia hora depois na base, a mais de 5 mil metros.
Ex-professor universitário de engenharia, Raineri mantém na internet uma página sobre seus desafios e também informa os interessados sobre o passo a passo por meio da rede social Facebook.
Nas fotos postadas por ele, o sol brilha na região do Everest, mas o caminho está cercado de gelo e o frio é intenso. O alpinista relata que está acompanhado por uma equipe de três pessoas: Joel Kriger, Carlos Canellas e Carlos Santalena. Em uma das fotos, ele e os três companheiros aparecem abraçados e sorrindo.
A geleira de Khumbu, no caminho para o Everest, após 15 dias, começa a derreter rapidamente. As fotos mostram cada detalhe da expedição: a paisagem, o caminho percorrido, as raras pessoas e casas encontradas no percurso. Profissional, o brasileiro relata ter testado, no último dia 15, todo o equipamento de oxigênio.
“[Hoje, dia 15], além de arrumar tudo e tomar um banho, testamos nossos sistemas de oxigênio! Não podem falhar!!! Em algumas horas, de madrugada, partimos. Levo um localizador por satélite que mostra nosso posicionamento (não funciona tão bem por aqui)”, diz Raineri, em seu site.

Edição: Graça Adjuto

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